Cada vez que chegamos em casa, ligamos a televisão, lá vêem os repórteres dos programas jornalísticos, derramando nos nossos olhos e ouvidos, um monte de notícias sobre crimes, assaltos, golpes, seqüestros, pais que esquartejam filhos como o caso de Ribeirão Pires/São Paulo para serem felizes, políticos corruptos que roubam os cofres públicos divertindo-se com o dinheiro de impostos que saem de seu suado salário, dentre outras coisas. Indignação, é que sentimos. Mas não é só isso, há um sentimento de desconforto e impotência que brota de dentro e causa uma profunda revolta e nós, sabemos, nada podemos fazer. O que leva uma pessoa a matar, quais as razões? Essa é a pergunta que não quer calar. Hoje não se falar em razão e sim em fatores biopsicosocial, mais será que só isso explica os últimos acontecimentos, certamente que não. A preocupação com a criminalidade nunca foi tão grande. Vemos abismados, relatos que descrevem atos gratuitos de violência muitas vezes, cometidos por pessoas jovens em busca de algum dinheiro. Pessoas de classes pobres, média e às vezes, porque não, classe A. Esse dinheiro muitas vezes vai servir para a aquisição de drogas, álcool e objetos de consumo quase sempre inúteis. Logo, numa tentativa de explicar a situação, nós culpamos a educação, a ignorância, a pobreza, policia ineficiente, políticos estúpidos etc. Concordo que esses elementos têm um papel significativo no estado atual das coisas. Mas acho que não é só isso. Pensar dessa forma, é como ver meia dúzia de detalhes de uma foto para defini-la, enquanto esquecemos de ver a imagem como um todo. Nós temos pontos importantes para pensar na criminalidade que é Transtorno de Personalidade Anti-social. Também conhecidos como psicopatas, essas pessoas sofrem de uma incapacidade de estabelecer conexões emocionais com os demais à sua volta. Para eles as regras sociais não têm nenhuma força de constrangimento e a idéia de um bem comum (noção de comunidade) é apenas uma questão absolutamente inconveniente. São pessoas que estão no limiar entre a sanidade e a loucura, são frios, calculistas, impulsivos. Calcula-se que de 2 a 3% da população em geral, é portadora desse transtorno de personalidade. A psicopatia não é uma patologia restrita aos bandidos e marginais como podem pensar algumas pessoas (Veja o filme: Dormindo com o Inimigo). Muitos psicopatas vivem à nossa volta e freqüentemente nos assustam com suas atitudes egoístas, cruéis e desumanas e com vulnerabilidade para a criminalidade.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
MANÍACO DE GUARULHOS – “SOUVENIR MACABRO”
Os atos de violência contra as pessoas por motivos sexuais constituem uma parte importante de todos os delitos sérios e podem chegar às formas mais desumanas de assassinato. O crime por prazer constitui casos extremos de sadismo, onde a vítima é assassinada e às vezes mutilada, com o propósito de provocar gratificação sexual ao criminoso, o qual normalmente consegue o orgasmo mais pela violência do que pelo coito.
O mais novo Serial Killers é denominado Maníaco de Guarulhos um jovem de 19 anos que tinha como perfil abordar as vítimas em suas próprias casas ou na residência onde elas trabalhavam. Com uma boa lábia apresentava-se como funcionário de uma empresa de água ou esgoto ou se oferecendo para comprar um imóvel à venda, com a permissão das vítimas entrava em casa violentando-as e as estrangulando com um pano ou peça de roupa. Como em uma peça de teatro ele ria enquanto executava o ato, chegando ao gozo, não usava arma, ao final como “souvenir macabro” praticava pequeno furto, levando algo da vítima, como um troféu.
Segundo o assassino, teria feito cerca de 50 vítimas. Usuário de crack selecionava algumas vítimas que utilizassem à droga, como todo Psicopata, mostrou-se bastante frio, sem ter muita explicação para o seu ato. Sua carreira criminosa começou por volta dos 17 anos.
Não poderia deixar de comentar sobre esse caso neste blog, pois falar dos Seriais Killers sempre me impressiona, principalmente com a perversidade deles e também com sua criatividade. Os atos dos assassinos seriais respondem a uma pulsão sexual que tende a repetir como o ato sexual por isso o ato do matador em série, variando de acordo com suas fantasias.
O grande público gosta da expressão serial killer, que para todos evoca o filme de terror, o assassino estranho por sua monstruosidade, sua desmedida e sua ferocidade. Entretanto só é possível entender esse criminoso se for apreendida a lógica do crime, a lógica do ato. Não se pode elucidar o enigma da repetição sem entender primeiramente o mecanismo do primeiro ato, só a partir daí participaremos da encenação da representação da sua própria vida, e como representa seu próprio personagem. Compreenderemos que se trata precisamente da encenação de uma fantasia macraba.
O mais novo Serial Killers é denominado Maníaco de Guarulhos um jovem de 19 anos que tinha como perfil abordar as vítimas em suas próprias casas ou na residência onde elas trabalhavam. Com uma boa lábia apresentava-se como funcionário de uma empresa de água ou esgoto ou se oferecendo para comprar um imóvel à venda, com a permissão das vítimas entrava em casa violentando-as e as estrangulando com um pano ou peça de roupa. Como em uma peça de teatro ele ria enquanto executava o ato, chegando ao gozo, não usava arma, ao final como “souvenir macabro” praticava pequeno furto, levando algo da vítima, como um troféu.
Segundo o assassino, teria feito cerca de 50 vítimas. Usuário de crack selecionava algumas vítimas que utilizassem à droga, como todo Psicopata, mostrou-se bastante frio, sem ter muita explicação para o seu ato. Sua carreira criminosa começou por volta dos 17 anos.
Não poderia deixar de comentar sobre esse caso neste blog, pois falar dos Seriais Killers sempre me impressiona, principalmente com a perversidade deles e também com sua criatividade. Os atos dos assassinos seriais respondem a uma pulsão sexual que tende a repetir como o ato sexual por isso o ato do matador em série, variando de acordo com suas fantasias.
O grande público gosta da expressão serial killer, que para todos evoca o filme de terror, o assassino estranho por sua monstruosidade, sua desmedida e sua ferocidade. Entretanto só é possível entender esse criminoso se for apreendida a lógica do crime, a lógica do ato. Não se pode elucidar o enigma da repetição sem entender primeiramente o mecanismo do primeiro ato, só a partir daí participaremos da encenação da representação da sua própria vida, e como representa seu próprio personagem. Compreenderemos que se trata precisamente da encenação de uma fantasia macraba.
domingo, 17 de agosto de 2008
ESTRANHOS EMBORA PRÓXIMOS
Por que ocorreu tanta comoção social no caso Isabella?
A comoção causada pela morte da menina Isabella Nardoni tem explicações que transcendem a barbaridade do assassinato e suas circunstâncias. Crimes igualmente hediondos nem sempre tiveram a mesma repercussão, na imprensa e na sociedade - o que pode ser atribuído, em parte, ao fato de a vítima ser uma criança, bem como à possibilidade, cada vez mais palpável, de os assassinos serem seu pai e madrasta. Mas isso não explica porque outros crimes abjetos são rapidamente esquecidos – por exemplo, o da adolescente que matou a mãe com 27 facadas em Boa Vista, no dia 7 de abril, para em seguida assistir a um show da banda Calypso, ou outros casos que todos os dias aparecem nos jornais, mas diante dos quais parecemos anestesiados e agora o também crime brutal acontecido em Goiana em que a jovem inglesa foi morta e esquartejada, que certamente também desaparecerá da nossa memória então novamente a pergunta, Por que o caso Isabella ainda causa tanta comoção social? Por que supostos assassinos não estão em liberdade?
O que comove, revolta e mobiliza a sociedade, no caso de Isabella, é a proximidade. O brasileiro médio que acompanha o caso reconhece, em alguma medida, Alexandre e Anna Carolina Jatobá como seus iguais: quantas pessoas, assistindo ao vídeo em que o casal passeia com os filhos num shopping, horas antes do crime, não se viram naquelas imagens - imagens de uma família normal, de classe média, numa situação cotidiana, numa grande cidade? A mensagem assombrosa que aquelas imagens passam é a de que pessoas comuns, que receberam educação, que têm conforto, que são socialmente integradas podem, de um momento para o outro, se transformar em monstros e matar.
Daí o imperativo de se entender exatamente o que aconteceu, como e por quê; daí a cobrança para que os criminosos não fiquem impunes: pois somente a solução do caso e a punição dos culpados permitirão entender e isolar o componente de agressividade e crueldade potenciais que pessoas aparentemente normais também carregam dentro de si.
O caso Isabella dá medo, porque não se entende, mas também porque está muito próximo de “nós”. Não foi um crime cometido pelos “outros” (como no caso do menino João Hélio), por marginais que não têm nada a perder, mas por gente com quem “nós” poderíamos nos relacionar cotidianamente. Esta proximidade é angustiante, pois sugere que o crime não decorreu de uma situação de exceção, estranha ao nosso mundo, ao contrário: ele se deu numa situação de normalidade, mesmo levando em conta as peculiaridades do caso (já que fazem parte da normalidade aceitável o convívio entre filhos de uniões diferentes, o ciúme e mesmo os desentendimentos de casal).
Por que então pessoas tão iguais a nós, ou seja, pessoas normais cometem crimes com requintes de crueldade e sem remorso ou qualquer sentimento? Por que pessoas que deveriam proteger seus filhos matam?
Num ponto fundamental, porém, uma característica dos criminosos – e neste ponto eles voltam a se distanciar de “nós” para se transformar em “outros” - não deveria ser normal: justamente, a incapacidade de reconhecer na vítima um ser humano igual, com igual e sagrado direito à vida. Mas a psicopatia dos assassinos também sinaliza uma psicopatia social: num ambiente de crescente ambivalência moral, em que as fronteiras entre certo e errado são cada vez mais relativizadas, em que os únicos valores reconhecidos são aqueles associados ao êxito individual, esta atitude de indiferença pelo outro não é tão estranha – ainda que nem sempre resulte em tragédias. Quanto mais frágeis são os valores morais de uma sociedade, menor fica a distância entre um impulso agressivo e um ato criminoso.
A comoção causada pela morte da menina Isabella Nardoni tem explicações que transcendem a barbaridade do assassinato e suas circunstâncias. Crimes igualmente hediondos nem sempre tiveram a mesma repercussão, na imprensa e na sociedade - o que pode ser atribuído, em parte, ao fato de a vítima ser uma criança, bem como à possibilidade, cada vez mais palpável, de os assassinos serem seu pai e madrasta. Mas isso não explica porque outros crimes abjetos são rapidamente esquecidos – por exemplo, o da adolescente que matou a mãe com 27 facadas em Boa Vista, no dia 7 de abril, para em seguida assistir a um show da banda Calypso, ou outros casos que todos os dias aparecem nos jornais, mas diante dos quais parecemos anestesiados e agora o também crime brutal acontecido em Goiana em que a jovem inglesa foi morta e esquartejada, que certamente também desaparecerá da nossa memória então novamente a pergunta, Por que o caso Isabella ainda causa tanta comoção social? Por que supostos assassinos não estão em liberdade?
O que comove, revolta e mobiliza a sociedade, no caso de Isabella, é a proximidade. O brasileiro médio que acompanha o caso reconhece, em alguma medida, Alexandre e Anna Carolina Jatobá como seus iguais: quantas pessoas, assistindo ao vídeo em que o casal passeia com os filhos num shopping, horas antes do crime, não se viram naquelas imagens - imagens de uma família normal, de classe média, numa situação cotidiana, numa grande cidade? A mensagem assombrosa que aquelas imagens passam é a de que pessoas comuns, que receberam educação, que têm conforto, que são socialmente integradas podem, de um momento para o outro, se transformar em monstros e matar.
Daí o imperativo de se entender exatamente o que aconteceu, como e por quê; daí a cobrança para que os criminosos não fiquem impunes: pois somente a solução do caso e a punição dos culpados permitirão entender e isolar o componente de agressividade e crueldade potenciais que pessoas aparentemente normais também carregam dentro de si.
O caso Isabella dá medo, porque não se entende, mas também porque está muito próximo de “nós”. Não foi um crime cometido pelos “outros” (como no caso do menino João Hélio), por marginais que não têm nada a perder, mas por gente com quem “nós” poderíamos nos relacionar cotidianamente. Esta proximidade é angustiante, pois sugere que o crime não decorreu de uma situação de exceção, estranha ao nosso mundo, ao contrário: ele se deu numa situação de normalidade, mesmo levando em conta as peculiaridades do caso (já que fazem parte da normalidade aceitável o convívio entre filhos de uniões diferentes, o ciúme e mesmo os desentendimentos de casal).
Por que então pessoas tão iguais a nós, ou seja, pessoas normais cometem crimes com requintes de crueldade e sem remorso ou qualquer sentimento? Por que pessoas que deveriam proteger seus filhos matam?
Num ponto fundamental, porém, uma característica dos criminosos – e neste ponto eles voltam a se distanciar de “nós” para se transformar em “outros” - não deveria ser normal: justamente, a incapacidade de reconhecer na vítima um ser humano igual, com igual e sagrado direito à vida. Mas a psicopatia dos assassinos também sinaliza uma psicopatia social: num ambiente de crescente ambivalência moral, em que as fronteiras entre certo e errado são cada vez mais relativizadas, em que os únicos valores reconhecidos são aqueles associados ao êxito individual, esta atitude de indiferença pelo outro não é tão estranha – ainda que nem sempre resulte em tragédias. Quanto mais frágeis são os valores morais de uma sociedade, menor fica a distância entre um impulso agressivo e um ato criminoso.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Sugestão importante! Curso de Tecnologia em investigação e perícia judicial.
Estou passando para divulgar este curso que tem como objetivo formar profissionais que atuem como investigador privado, de forma autônoma, ou que queiram montar uma empresa de consultoria em investigação e perícia. Além disso, podem trabalhar como servidor público na área de segurança, nos setores de investigação ou de perícia, em empresas de qualquer segmento, em investigações internas junto com os departamentos de auditoria e segurança, e ainda como perito judicial designado pelo juiz.
Neste curso leciono a disciplina de Psicopatologia Forense que visa o estudo das doenças mentais no cometimento do crime. Com parceria técnico-pedagógica com a empresa de investigação Bechara Jalkh.
O curso acontece na Universidade Estácio de Sá, Campus: Centro I na Av. Presidente Vargas 642, em frente ao metrô da Uruguaiana.
Maiores informações no site da Estácio:
http://www.estacio.br/_cursos/politecnico/investigacao_pericia_judicial/default.asp
Neste curso leciono a disciplina de Psicopatologia Forense que visa o estudo das doenças mentais no cometimento do crime. Com parceria técnico-pedagógica com a empresa de investigação Bechara Jalkh.
O curso acontece na Universidade Estácio de Sá, Campus: Centro I na Av. Presidente Vargas 642, em frente ao metrô da Uruguaiana.
Maiores informações no site da Estácio:
http://www.estacio.br/_cursos/politecnico/investigacao_pericia_judicial/default.asp
QUANDO A PAIXÃO VIRA ÓDIO
Quem ama não mata. Feministas reiteraram esse lema na época do crime cometido por Doca Street. Então quais os motivos que levam as pessoas a matarem seus parceiros? Por que o príncipe passa a sapo e a mulher vira bruxa?
Por que Carla Cepollina, passou de uma advogada sem antecedentes criminais à principal suspeita de um homicídio. Embora as investigações não tenham terminado, policiais que acompanham o caso estão cada vez mais convencidos de que a morte do coronel da PM Ubiratan Guimarães, assassinado em seu apartamento, em São Paulo, foi um típico caso de crime passional. Carla teria matado o namorado por ciúmes, logo depois de atender ao telefonema da delegada federal Renata Madi, que supostamente seria amante de Ubiratan. A arma usada no crime seria um revólver calibre 38, de propriedade do coronel. Como um sentimento frio e egoísta feito o ciúme, tem o poder de desordenar o psicológico do ser humano e levá-lo à prática de um crime passional. O ciúme é o principal ingrediente desse tipo de homicídio, para caracterizar o crime passional, são necessários dois requisitos: o ciúme e o fato desse sentimento invadir e escravizar o pensamento de uma pessoa. Esses elementos podem levar ao estreitamento da consciência. O indivíduo não enxerga os fatos claramente, não se dá conta que está cometendo um crime nem mede as conseqüências. Age como se fosse uma reação primitiva, impulsiva. É o popular ciúme doentio.Essa alteração da consciência acontece em um determinado momento, desencadeada por situações específicas. Por exemplo, quando a pessoa flagra o parceiro conversando com outra. Mas claro que o processo começa anteriormente, antes mesmo do início do relacionamento. Quem comete crime passional, já tem algum distúrbio que pode não ter sido manifestado até então. Esse distúrbio é chamado de Transtorno de Personalidade Borderline. O portador desse transtorno ama e odeia na mesma intensidade, é na fase o ódio que ele comete assassinatos, mais precisamente quando o parceiro o abandona, e para evitar o abandono ele mata.
Quem comete crimes passionais são pessoas inseguras e possessivas. Os homens geralmente ameaçam, acreditam que as mulheres são sua propriedade e, quando matam, atiram no rosto. Tentam destruir a imagem, a beleza, aquilo que mais o atraía na vítima. Já as mulheres agem por impulso, atiram em qualquer lugar e, principalmente, usam a arma do parceiro. Esse tipo de crime, não tem qualquer relação com amor, mas com ódio e desejo de vingança.
Por que Carla Cepollina, passou de uma advogada sem antecedentes criminais à principal suspeita de um homicídio. Embora as investigações não tenham terminado, policiais que acompanham o caso estão cada vez mais convencidos de que a morte do coronel da PM Ubiratan Guimarães, assassinado em seu apartamento, em São Paulo, foi um típico caso de crime passional. Carla teria matado o namorado por ciúmes, logo depois de atender ao telefonema da delegada federal Renata Madi, que supostamente seria amante de Ubiratan. A arma usada no crime seria um revólver calibre 38, de propriedade do coronel. Como um sentimento frio e egoísta feito o ciúme, tem o poder de desordenar o psicológico do ser humano e levá-lo à prática de um crime passional. O ciúme é o principal ingrediente desse tipo de homicídio, para caracterizar o crime passional, são necessários dois requisitos: o ciúme e o fato desse sentimento invadir e escravizar o pensamento de uma pessoa. Esses elementos podem levar ao estreitamento da consciência. O indivíduo não enxerga os fatos claramente, não se dá conta que está cometendo um crime nem mede as conseqüências. Age como se fosse uma reação primitiva, impulsiva. É o popular ciúme doentio.Essa alteração da consciência acontece em um determinado momento, desencadeada por situações específicas. Por exemplo, quando a pessoa flagra o parceiro conversando com outra. Mas claro que o processo começa anteriormente, antes mesmo do início do relacionamento. Quem comete crime passional, já tem algum distúrbio que pode não ter sido manifestado até então. Esse distúrbio é chamado de Transtorno de Personalidade Borderline. O portador desse transtorno ama e odeia na mesma intensidade, é na fase o ódio que ele comete assassinatos, mais precisamente quando o parceiro o abandona, e para evitar o abandono ele mata.
Quem comete crimes passionais são pessoas inseguras e possessivas. Os homens geralmente ameaçam, acreditam que as mulheres são sua propriedade e, quando matam, atiram no rosto. Tentam destruir a imagem, a beleza, aquilo que mais o atraía na vítima. Já as mulheres agem por impulso, atiram em qualquer lugar e, principalmente, usam a arma do parceiro. Esse tipo de crime, não tem qualquer relação com amor, mas com ódio e desejo de vingança.
Pois como diz a música do cantor Caetano Veloso – ¨Quando a gente gosta é claro que a gente cuida¨.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Charme, sedução e psicopatia.... Uma combinação de morte!
Francisco de Assis Pereira, o maníaco de parque, é o mais famoso caso brasileiro de Psicopatia. Ele violentou, torturou e matou pelo menos 6 mulheres e atacou outras nove, em um parque em São Paulo. Seu diferencial era que ele atraia suas vitimas para a mata sem uso da força, apenas com a palavra, até porque se fosse pela aparência dificilmente conseguiria uma vitima sequer, isso impressionou as autoridades. Como é que alguém feio, pobre e sem nenhuma instrução, não portando faca ou revólver conseguiu convencer nove mulheres, algumas até de classe média alta e nível universitário, a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer. O Maníaco do parque era do tipo Serial Killer - aquele que comete vários crimes em curto espaço de tempo e com características semelhantes, mais precisamente um Assassino Sexual Serial – pois além de violentar suas vítimas as assassinava. Escrever a respeito de Psicopatas sempre me encanta, e esse caso não poderia ser diferente, pois Psicopatas são o que de mais temível e intrigante que os descaminhos da mente humana podem produzir. Eles são eloqüentes, charmosos, sedutores e capazes de impressionar e de cativar rapidamente, e era usando da arma da sedução que Francisco conseguiu fazer tantas vítimas, colocava para elas um mundo de fantasias, sendo que para tanto, ouvia atentamente o que a pretensa vítima falava de sua vida e rapidamente conseguia concluir qual a conversa mais agradável que a dominaria, levando-a fazer tudo do que desejasse. No interrogatório, o Maníaco do Parque disse que era muito simples atrair as vítimas. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado. Parece bom? Somem-se a essas características insensibilidade, frieza, mentiras, uma brutal capacidade de manipulação e nenhum sentimento de culpa ao fazer o mal, além da perversão. O resultado foi a morte brutal das vítimas. E ainda após esses crimes, o Maníaco do Parque recebeu várias propostas de casamento, chegando a casar-se na prisão.
Francisco de Assis nunca se arrependeu de seus crimes. Assim como TODO psicopata, que certamente faria tudo de novo....
Francisco de Assis nunca se arrependeu de seus crimes. Assim como TODO psicopata, que certamente faria tudo de novo....
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
O PSICOPATA MORA AO LADO
Minha intenção ao escrever este artigo é a de alertar o leitor ainda desprevenido desta idiossincrasia humana: o psicopata. Ele é uma realidade tangível, mais próxima de nós do que parece. Isso me preocupa bastante principalmente diante do crime brutal ocorrido em Goiana. Ofereço neste Blog a descrição de algumas de suas características, ao mesmo tempo, que confesso às vezes nosso despreparo, enquanto profissionais, cidadãos e principalmente da Justiça em entender e lidar com a atuação destruidora destes seres. Tento fugir um pouco da terminologia técnica para não congestionar o texto, que já por si só, reconheço, é bastante pesado. Qual a nossa participação social nesse mal?
Penso em mostrar um artigo, municiando o leitor com alguns elementos a mais para que melhor se proteja destes seres devastadores em que as conseqüências dos seus atos são mostrados nas matérias diárias dos noticiários:
- Folha de S.Paulo 09/11/2002 - 17h43 Suzane pede para advogada avisar irmão que está triste. A estudante Suzane Louise Von Richthofen que confessou ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia Von Richthofen, pediu hoje a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão, Andreas, 15, que ela está muito triste. O garoto está com um tio.
-Folha de S.Paulo 09/11/2002 - 04h19 Crime da Rua Cuba continua sem solução Conhecido como "o caso da Rua Cuba", o assassinato do casal Jorge Toufic Bouchabki e Maria Cecilia Delmanto Bouchabki, ocorrido na véspera do Natal de 1988, permanece insolúvel. Na ocasião, o filho mais velho do casal, Jorge Delmanto Bouchabki, o Jorginho, então com 18 anos, passou a ser um dos suspeitos.
-Folha de S.Paulo 21 Maio 22h01min 2004 Gil Rugai nega assassinato do pai. O estudante Gil Grego Rugai, de 21 anos, negou, hoje, à Justiça ter assassinado seu pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, de 41, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, de 33. Em seu interrogatório, na 5ª Vara do Júri, o réu afirmou ainda que não esteve na casa do pai no dia do crime. Laudo recente da perícia constatou que a pegada de Gil é compatível com uma marca encontrada em uma porta arrombada da casa do publicitário.
Folha Online 14/10/2003 - 14h17 Justiça suspende benefícios de condenados pela morte de pataxó. A Justiça suspendeu hoje o benefício de regime semi-aberto para três dos quatro rapazes condenados pelo assassinato do índio pataxó Galdino de Jesus. O índio, de 44 anos, teve o corpo queimado, em 1997, enquanto dormia em um ponto de ônibus de Brasília.
-Folha Online 14/11/2003 - 11h39 Estudante foi violentada e torturada por acusados, diz polícia. A estudante Liana Friedenbach, 16, morta com o namorado Felipe Silva Caffé, 19, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, foi violentada e torturada pelos acusados de envolvimento na morte do casal, segundo afirmaram policiais que investigam o crime. O resultado do laudo pericial sobre o estupro, no entanto, ainda não foi concluído. O adolescente R.A.C, 16, o Champinha, apontado como o líder do grupo, "idealizou o abuso contra Liana, oferecendo-a aos outros comparsas", disse o delegado Silvio Balangio Júnior, da Delegacia Seccional de Taboão da Serra. Felipe morreu com um tiro na nuca no último dia 2, e Liana, a facadas, na madrugada de quarta-feira, segundo a polícia. Ainda segundo a polícia, Champinha foi o responsável por matar Liana e ajudou Paulo César da Silva Marques, 32, o Pernambuco, a matar Felipe.
-Folha de S.Paulo 27/06/2005 - 15h24 Serial killer admite ter matado 10 pessoas no Kansas WICHITA (Reuters) - Um serial killer descreveu calma e objetivamente, em um tribunal do Kansas (EUA) na segunda-feira, como matou 10 pessoas, chamando suas vítimas de "projetos" para realizar suas fantasias sexuais. Dennis Rader, que confessou a culpa em 10 homicídios, contou de maneira indiferente como deu um copo de água a uma mulher depois que ela vomitou, só para estrangulá-la com uma corda, enquanto seus filhos, trancados em um banheiro, gritavam pela mãe. Em outra ocasião, ele enforcou uma menina de 11 anos no porão da casa dela, e se masturbou ao lado do corpo, depois de ter assassinado seus pais e um irmão de 9 anos no andar de cima. Os detalhes de uma série de assassinatos cometidos durante 18 anos por Rader foram narrados perante um tribunal do Condado de Sedgwick. Descrito como um homem religioso, Rader, que hoje tem 60 anos, será sentenciado em 17 de agosto.
E tantos outros crimes que aconteceram como a morte do menino João Helio no Rio de Janeiro que foi arrastado por mais de 7 km. Ainda a morte da menina Isabella, supostamente morta pelo seu pai Alexandre Nardoni e sua madrasta Anna Carolina Jatobá, ao ser atirada pela janela do 6º andar de um apartamento em São Paulo. E mais recentemente o crime do esquartejador de Goiana.
Resta-nos criar um oportuno e impreterível distanciamento afetivo para suportar o transbordamento agressivo e destruidor destas manchetes. Assim, como um
mecanismo natural de defesa de nossa psique, vamos, aos poucos, nos auto-anestesiando ante a brutalidade desta monstruosa e gratuita violência cometida entre humanos, e da qual não temos como ignorar. Esta realidade horripilante desafia nossa melhor ficção literária a superá-la.
Em geral sempre são descritos pelas perplexas testemunhas das tragédias jornalísticas como: “... era um rapaz um tanto tímido, mas simpático”, ou “... essa garota era uma graça, amável com todos nós”, ainda “... encontramo-nos no elevador do prédio inúmeras vezes, e este moço sempre nos cumprimentava, nunca tivemos uma queixa dele”. Esses seres conseguem conviver camuflados na sociedade até que cometam um crime com características cruéis, embora na grande maioria das vezes já dêem alguns sinais quando adolescentes com os chamados Transtornos de conduta. Foi o que aconteceu com o jovem de Goiana além do envolvimento na grande maioria das vezes com drogas. Insisto que minha intenção não é a de chocar o leitor, mas de alertá-lo e preveni-lo contra esta espécie mutante, o Homo desolator (devastador; que espalha a desolação – foi o melhor que consegui em latim). Pois é, e, basta o estudo da morfologia de um delito, para identificar-se se foi cometido por um psicopata, ou não. E, entre nós, eles aparentam a mais absoluta normalidade psíquica e social. Mesmo os policiais confessam, muitas vezes, ficarem chocados com tais acontecimentos, apesar dos anos de experiência com o crime. Claro que nem todo homicida é psicopata. Para se chegar a um diagnóstico, se houver esta suspeita, a justiça nomeia um ou mais psiquiatras ou psicólogos peritos para consultarem o criminoso. Ao exame, o que mais chama a atenção nos psicopatas é a sua frieza e total descompromisso com o que narram, em detalhes milimétricos, de como mataram suas vítimas. No caso de Suzane ,por exemplo, contou quem a acompanhou no dia da reconstituição do assassinato de seus pais, que ela estava absolutamente calma e segura, e, notem, era a primeira vez que voltava à sua casa depois da tragédia. Dissimulada ao extremo, ao perceber que ia ser fotografada ou filmada, levava um lencinho às vistas, para simular um choro.
Psicopata define uma categoria específica de anomalia psíquica. Não é uma síndrome, menos ainda uma doença. É uma personalidade anormal, no sentido de ter todas as qualidades da normal, tais como, raciocínio temático, boas atenção e memória, inteligência às vezes elevada, poder decisório e apto para a ação, porém, cada qual, em quantidades proporcionalmente diferentes (distúrbio quantitativo) da média estatística. Alguma dessas qualidades pode até faltar por completo: principalmente a emoção. Representa um risco para a comunidade. Seu conceito, portanto, é mais social do que psiquiátrico, é uma sociopatia.
Psicopata, entenda-se que é o tipo “sem sentimento”.
“A personalidade psicopática é aquela que sofre ou faz sofrer à sociedade”. Claro que todos concordam com essa afirmação - quem discordar que atire a primeira pedra. Será que alguém se arriscaria?
Penso em mostrar um artigo, municiando o leitor com alguns elementos a mais para que melhor se proteja destes seres devastadores em que as conseqüências dos seus atos são mostrados nas matérias diárias dos noticiários:
- Folha de S.Paulo 09/11/2002 - 17h43 Suzane pede para advogada avisar irmão que está triste. A estudante Suzane Louise Von Richthofen que confessou ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia Von Richthofen, pediu hoje a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão, Andreas, 15, que ela está muito triste. O garoto está com um tio.
-Folha de S.Paulo 09/11/2002 - 04h19 Crime da Rua Cuba continua sem solução Conhecido como "o caso da Rua Cuba", o assassinato do casal Jorge Toufic Bouchabki e Maria Cecilia Delmanto Bouchabki, ocorrido na véspera do Natal de 1988, permanece insolúvel. Na ocasião, o filho mais velho do casal, Jorge Delmanto Bouchabki, o Jorginho, então com 18 anos, passou a ser um dos suspeitos.
-Folha de S.Paulo 21 Maio 22h01min 2004 Gil Rugai nega assassinato do pai. O estudante Gil Grego Rugai, de 21 anos, negou, hoje, à Justiça ter assassinado seu pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, de 41, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, de 33. Em seu interrogatório, na 5ª Vara do Júri, o réu afirmou ainda que não esteve na casa do pai no dia do crime. Laudo recente da perícia constatou que a pegada de Gil é compatível com uma marca encontrada em uma porta arrombada da casa do publicitário.
Folha Online 14/10/2003 - 14h17 Justiça suspende benefícios de condenados pela morte de pataxó. A Justiça suspendeu hoje o benefício de regime semi-aberto para três dos quatro rapazes condenados pelo assassinato do índio pataxó Galdino de Jesus. O índio, de 44 anos, teve o corpo queimado, em 1997, enquanto dormia em um ponto de ônibus de Brasília.
-Folha Online 14/11/2003 - 11h39 Estudante foi violentada e torturada por acusados, diz polícia. A estudante Liana Friedenbach, 16, morta com o namorado Felipe Silva Caffé, 19, em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, foi violentada e torturada pelos acusados de envolvimento na morte do casal, segundo afirmaram policiais que investigam o crime. O resultado do laudo pericial sobre o estupro, no entanto, ainda não foi concluído. O adolescente R.A.C, 16, o Champinha, apontado como o líder do grupo, "idealizou o abuso contra Liana, oferecendo-a aos outros comparsas", disse o delegado Silvio Balangio Júnior, da Delegacia Seccional de Taboão da Serra. Felipe morreu com um tiro na nuca no último dia 2, e Liana, a facadas, na madrugada de quarta-feira, segundo a polícia. Ainda segundo a polícia, Champinha foi o responsável por matar Liana e ajudou Paulo César da Silva Marques, 32, o Pernambuco, a matar Felipe.
-Folha de S.Paulo 27/06/2005 - 15h24 Serial killer admite ter matado 10 pessoas no Kansas WICHITA (Reuters) - Um serial killer descreveu calma e objetivamente, em um tribunal do Kansas (EUA) na segunda-feira, como matou 10 pessoas, chamando suas vítimas de "projetos" para realizar suas fantasias sexuais. Dennis Rader, que confessou a culpa em 10 homicídios, contou de maneira indiferente como deu um copo de água a uma mulher depois que ela vomitou, só para estrangulá-la com uma corda, enquanto seus filhos, trancados em um banheiro, gritavam pela mãe. Em outra ocasião, ele enforcou uma menina de 11 anos no porão da casa dela, e se masturbou ao lado do corpo, depois de ter assassinado seus pais e um irmão de 9 anos no andar de cima. Os detalhes de uma série de assassinatos cometidos durante 18 anos por Rader foram narrados perante um tribunal do Condado de Sedgwick. Descrito como um homem religioso, Rader, que hoje tem 60 anos, será sentenciado em 17 de agosto.
E tantos outros crimes que aconteceram como a morte do menino João Helio no Rio de Janeiro que foi arrastado por mais de 7 km. Ainda a morte da menina Isabella, supostamente morta pelo seu pai Alexandre Nardoni e sua madrasta Anna Carolina Jatobá, ao ser atirada pela janela do 6º andar de um apartamento em São Paulo. E mais recentemente o crime do esquartejador de Goiana.
Resta-nos criar um oportuno e impreterível distanciamento afetivo para suportar o transbordamento agressivo e destruidor destas manchetes. Assim, como um
mecanismo natural de defesa de nossa psique, vamos, aos poucos, nos auto-anestesiando ante a brutalidade desta monstruosa e gratuita violência cometida entre humanos, e da qual não temos como ignorar. Esta realidade horripilante desafia nossa melhor ficção literária a superá-la.
Em geral sempre são descritos pelas perplexas testemunhas das tragédias jornalísticas como: “... era um rapaz um tanto tímido, mas simpático”, ou “... essa garota era uma graça, amável com todos nós”, ainda “... encontramo-nos no elevador do prédio inúmeras vezes, e este moço sempre nos cumprimentava, nunca tivemos uma queixa dele”. Esses seres conseguem conviver camuflados na sociedade até que cometam um crime com características cruéis, embora na grande maioria das vezes já dêem alguns sinais quando adolescentes com os chamados Transtornos de conduta. Foi o que aconteceu com o jovem de Goiana além do envolvimento na grande maioria das vezes com drogas. Insisto que minha intenção não é a de chocar o leitor, mas de alertá-lo e preveni-lo contra esta espécie mutante, o Homo desolator (devastador; que espalha a desolação – foi o melhor que consegui em latim). Pois é, e, basta o estudo da morfologia de um delito, para identificar-se se foi cometido por um psicopata, ou não. E, entre nós, eles aparentam a mais absoluta normalidade psíquica e social. Mesmo os policiais confessam, muitas vezes, ficarem chocados com tais acontecimentos, apesar dos anos de experiência com o crime. Claro que nem todo homicida é psicopata. Para se chegar a um diagnóstico, se houver esta suspeita, a justiça nomeia um ou mais psiquiatras ou psicólogos peritos para consultarem o criminoso. Ao exame, o que mais chama a atenção nos psicopatas é a sua frieza e total descompromisso com o que narram, em detalhes milimétricos, de como mataram suas vítimas. No caso de Suzane ,por exemplo, contou quem a acompanhou no dia da reconstituição do assassinato de seus pais, que ela estava absolutamente calma e segura, e, notem, era a primeira vez que voltava à sua casa depois da tragédia. Dissimulada ao extremo, ao perceber que ia ser fotografada ou filmada, levava um lencinho às vistas, para simular um choro.
Psicopata define uma categoria específica de anomalia psíquica. Não é uma síndrome, menos ainda uma doença. É uma personalidade anormal, no sentido de ter todas as qualidades da normal, tais como, raciocínio temático, boas atenção e memória, inteligência às vezes elevada, poder decisório e apto para a ação, porém, cada qual, em quantidades proporcionalmente diferentes (distúrbio quantitativo) da média estatística. Alguma dessas qualidades pode até faltar por completo: principalmente a emoção. Representa um risco para a comunidade. Seu conceito, portanto, é mais social do que psiquiátrico, é uma sociopatia.
Psicopata, entenda-se que é o tipo “sem sentimento”.
“A personalidade psicopática é aquela que sofre ou faz sofrer à sociedade”. Claro que todos concordam com essa afirmação - quem discordar que atire a primeira pedra. Será que alguém se arriscaria?
domingo, 3 de agosto de 2008
A MALDADE FEMININA
Por que mães e madrastas não estão exercendo a função que lhes foi destinada, ou seja, a de proteger a sua prole, ao invés disso deixam seus filhos e enteados desamparados, a sua própria sorte, ou pior levando-os muitas vezes para a morte, quando elas próprias não os matam.
O que existe por trás disso? O que não deu certo para mãe e madrasta da Isabella? E agora para a mãe de Cara Marie Burke? Por que essas mães não conseguiram evitar a morte de suas filhas? Que papel é esse que as genitoras designaram para as filhas? Será que o que existe nessas mães e madrastas é uma pitada de maldade e perversidade mesmo que inconscientes? É isso que nós vamos discutir nesse blog a partir de agora na Maldade Feminina.
Bruxa, madrasta, viúva-negra, messalina, cascavel, megera. O mito da maldade feminina resiste aos tempos e sempre assustou mais que os atos perversos masculinos. A mulher representa o mistério da criação - para os cristãos, uma missão tão sagrada que a Virgem Maria teria sido mãe sem macular seu currículo com uma relação sexual. A idéia de uma mulher, mãe em potencial, cometer um crime ainda é, para muitos, uma aberração. As mulheres hoje têm uma trajetória recheada de múltiplos assassinatos, tortura, traição, perseguições, e o pior de todos os crimes – o infanticídio.
Antinatural ou não, a ficção está lotada de vilãs assustadoras, definitivamente mais marcantes que os homens. Elas povoam os contos de fadas, novelas e clássicos do cinema. As madrastas de Branca de Neve e Cinderela são ícones dessa idéia: aquelas que deveriam estar no lugar da mãe, mas, ao contrário, são perversas e competitivas com suas pobres enteadas. Isso ocorre na vida real e aconteceu com a madrasta da menina Isabella, Anna Carolina Jatobá. A madrasta da Branca de Neve, linda de um lado e bruxa do outro, é um símbolo fortíssimo desse poder de vida e morte da mulher, essa matriz da humanidade. A associação de beleza e crueldade é parte do mito da maldade feminina. O poder sexual da mulher sempre foi temido através dos tempos. Não à toa que os padres queimaram tantas ditas bruxas na Inquisição, chamo a atenção para os atributos físicos de muitas das mulheres perversas da História do Brasil. Ana Jansen, a chamada Rainha do Maranhão no século XIX, brigou por poder e amor, teve muitos amantes e, diz a lenda, era lindíssima. A rainha Carlota Joaquina, mãe do príncipe Dom Pedro I, não era bonita, mas entrou para a História como ninfomaníaca. Ela misturava a batalha pelo poder com a briga por seus amores. O cinema institucionalizou a bela má: Glenn Close, em Atração Fatal, transformava-se de amante sensual em personagem digna de filme de terror. Não há como negar que a Mulher-Gato, inimiga do paladino Batman, sempre confundiu os sentimentos do super-herói. O mesmo com a loura Sharon Stone, de Instinto Selvagem: sexo com ela sempre poderia terminar com um furador de gelo nas costas.
No rol das perversas nacionais lembro casos contemporâneos, como Neyde, a Fera da Penha, bairro da zona norte do Rio, que na década de 50 matou a filha de seu amante, de 4 anos, como vingança. Mais recentemente, ficou no imaginário popular Paula Thomaz, cúmplice do assassinato da atriz Daniella Perez. Paula traz uma ambigüidade em seu ato, por cometer um crime grávida de quatro meses, e com apenas 19 anos. O motivo: ciúme do marido, Guilherme de Pádua, que contracenava com a vítima na TV. O espaço feminino sempre foi o da casa, do amor, da família. Talvez por isso seus crimes freqüentemente sejam realizados no espaço aonde ela passa a maior parte do tempo, o da casa. Mas é fato que a mulher também gosta do poder, apenas não tem tanta oportunidade de exercê-lo como os homens. As vilãs são sempre as mais odiadas. As más enfeitiçam as platéias, são a mola propulsora da trama, mais que as mocinhas. Há até novelas que têm mais de uma malvada, como foi Vale Tudo (1988), com Odete Roitman (Beatriz Segall) e sua aprendiz, Maria de Fátima (Glória Pires). Em Celebridade, o autor, Gilberto Braga, recebeu pedidos para não matar a vilã Laura, a Cachorra, vivida por Claudia Abreu, que passou de delicada a psicopata.
Na linhagem de malvadas, umas acabam inspirando outras. A vida real também entra nessa teia de influências: Nazaré (Renata Sorrah), de Senhora do Destino, é a cara de Vilma Costa, que foi presa por ter seqüestrado crianças e as criado como suas. Mas a Nazaré também tinha um quê de madrasta da Branca de Neve, vaidosíssima, sempre se olhando no espelho.
Mulher no dicionário: mãe, amante, amiga e companheira, mais ela pode também transformar-se em má e perversa, e aí pode cometer as maiores atrocidades.
O que existe por trás disso? O que não deu certo para mãe e madrasta da Isabella? E agora para a mãe de Cara Marie Burke? Por que essas mães não conseguiram evitar a morte de suas filhas? Que papel é esse que as genitoras designaram para as filhas? Será que o que existe nessas mães e madrastas é uma pitada de maldade e perversidade mesmo que inconscientes? É isso que nós vamos discutir nesse blog a partir de agora na Maldade Feminina.
Bruxa, madrasta, viúva-negra, messalina, cascavel, megera. O mito da maldade feminina resiste aos tempos e sempre assustou mais que os atos perversos masculinos. A mulher representa o mistério da criação - para os cristãos, uma missão tão sagrada que a Virgem Maria teria sido mãe sem macular seu currículo com uma relação sexual. A idéia de uma mulher, mãe em potencial, cometer um crime ainda é, para muitos, uma aberração. As mulheres hoje têm uma trajetória recheada de múltiplos assassinatos, tortura, traição, perseguições, e o pior de todos os crimes – o infanticídio.
Antinatural ou não, a ficção está lotada de vilãs assustadoras, definitivamente mais marcantes que os homens. Elas povoam os contos de fadas, novelas e clássicos do cinema. As madrastas de Branca de Neve e Cinderela são ícones dessa idéia: aquelas que deveriam estar no lugar da mãe, mas, ao contrário, são perversas e competitivas com suas pobres enteadas. Isso ocorre na vida real e aconteceu com a madrasta da menina Isabella, Anna Carolina Jatobá. A madrasta da Branca de Neve, linda de um lado e bruxa do outro, é um símbolo fortíssimo desse poder de vida e morte da mulher, essa matriz da humanidade. A associação de beleza e crueldade é parte do mito da maldade feminina. O poder sexual da mulher sempre foi temido através dos tempos. Não à toa que os padres queimaram tantas ditas bruxas na Inquisição, chamo a atenção para os atributos físicos de muitas das mulheres perversas da História do Brasil. Ana Jansen, a chamada Rainha do Maranhão no século XIX, brigou por poder e amor, teve muitos amantes e, diz a lenda, era lindíssima. A rainha Carlota Joaquina, mãe do príncipe Dom Pedro I, não era bonita, mas entrou para a História como ninfomaníaca. Ela misturava a batalha pelo poder com a briga por seus amores. O cinema institucionalizou a bela má: Glenn Close, em Atração Fatal, transformava-se de amante sensual em personagem digna de filme de terror. Não há como negar que a Mulher-Gato, inimiga do paladino Batman, sempre confundiu os sentimentos do super-herói. O mesmo com a loura Sharon Stone, de Instinto Selvagem: sexo com ela sempre poderia terminar com um furador de gelo nas costas.
No rol das perversas nacionais lembro casos contemporâneos, como Neyde, a Fera da Penha, bairro da zona norte do Rio, que na década de 50 matou a filha de seu amante, de 4 anos, como vingança. Mais recentemente, ficou no imaginário popular Paula Thomaz, cúmplice do assassinato da atriz Daniella Perez. Paula traz uma ambigüidade em seu ato, por cometer um crime grávida de quatro meses, e com apenas 19 anos. O motivo: ciúme do marido, Guilherme de Pádua, que contracenava com a vítima na TV. O espaço feminino sempre foi o da casa, do amor, da família. Talvez por isso seus crimes freqüentemente sejam realizados no espaço aonde ela passa a maior parte do tempo, o da casa. Mas é fato que a mulher também gosta do poder, apenas não tem tanta oportunidade de exercê-lo como os homens. As vilãs são sempre as mais odiadas. As más enfeitiçam as platéias, são a mola propulsora da trama, mais que as mocinhas. Há até novelas que têm mais de uma malvada, como foi Vale Tudo (1988), com Odete Roitman (Beatriz Segall) e sua aprendiz, Maria de Fátima (Glória Pires). Em Celebridade, o autor, Gilberto Braga, recebeu pedidos para não matar a vilã Laura, a Cachorra, vivida por Claudia Abreu, que passou de delicada a psicopata.
Na linhagem de malvadas, umas acabam inspirando outras. A vida real também entra nessa teia de influências: Nazaré (Renata Sorrah), de Senhora do Destino, é a cara de Vilma Costa, que foi presa por ter seqüestrado crianças e as criado como suas. Mas a Nazaré também tinha um quê de madrasta da Branca de Neve, vaidosíssima, sempre se olhando no espelho.
Mulher no dicionário: mãe, amante, amiga e companheira, mais ela pode também transformar-se em má e perversa, e aí pode cometer as maiores atrocidades.
Ah... A perversidade feminina não tem fim...
sábado, 2 de agosto de 2008
O A, B, C da perversidade
O que o crime do esquartejador de Goiânia tem de diferente do outros crimes? Nada, certamente, ou tudo.
Aliás, Goiânia está ficando famosa por entrar nas páginas dos noticiários, primeiro pelo caso da empresária torturadora, depois, o caso de pedofilia, e agora chega ao ápice ao ter como membro de sua população, um esquartejador.
Olha que honra! Isso é para poucos!
E o Brasil está se tornando um especialista em crimes cruéis, no Rio de Janeiro, o caso do João Hélio, em São Paulo, o da Isabella e agora o de Goiânia.
Mas, voltando ao meu questionamento inicial, o que será que esse crime de Goiânia tem de diferente dos outros? Nada, afinal, casos com as mesmas características já haviam ocorrido no Brasil.
Quem não se lembra do crime cometido pelo então ator Guilherme de Pádua em 1992, em que ele e sua ex-mulher Paula Thomaz mataram a tesouradas a atriz Daniella Perez.
Guilherme de Pádua, hoje pastor da Igreja Evangélica, ajudou autora Glória Perez e o ator Raúl Gazolla respectivamente, mãe e marido da vítima a procurar por Daniella. Foi ao enterro, com direito até a choro, e de novo faço esse questionamento, agora de uma maneira diferente: o que esses dois crimes têm de parecido? É simples: primeiro, a frieza de ambos, o esquartejador de Goiânia após cometer o crime foi ao show da Mulher Melancia. Guilherme de Pádua foi correr na praia de Copacabana de sunga.
O segundo motivo: O egocentrismo de ambos. Mohamed tinha como objetivo casar para conseguir a cidadania inglesa. Guilherme de Pádua queira continuar com seus 15 minutos de fama, por isso tinha medo de ter seu papel rebaixado, pois quem se lembra da novela “De Corpo e Alma”, o casal Bira e Yasmin estavam terminando o namoro por causa de ciúmes, exatamente no dia em que ocorreu o homicídio, ou seja, as pessoas para Guilherme e Mohamed são como peças de um jogo de xadrez: Se não servem, se não atingem o objetivo designados por eles, as eliminam.
Outra coisa de parecido é o objeto pérfuro-cortante utilizado por ambos: a faca e a tesoura, que em Psicanálise são objetos substitutos do falo (pênis), que significa a falta, levando a quem comete o ato ao gozo.
E o retalhamento e o esquartejamento em que é submetido o corpo da vítima? São atos profanos, por diversas formas, terminando quase sempre por sua ocultação, quem sabe em uma mala, aí depende da criatividade do autor.
Aliás, Goiânia está ficando famosa por entrar nas páginas dos noticiários, primeiro pelo caso da empresária torturadora, depois, o caso de pedofilia, e agora chega ao ápice ao ter como membro de sua população, um esquartejador.
Olha que honra! Isso é para poucos!
E o Brasil está se tornando um especialista em crimes cruéis, no Rio de Janeiro, o caso do João Hélio, em São Paulo, o da Isabella e agora o de Goiânia.
Mas, voltando ao meu questionamento inicial, o que será que esse crime de Goiânia tem de diferente dos outros? Nada, afinal, casos com as mesmas características já haviam ocorrido no Brasil.
Quem não se lembra do crime cometido pelo então ator Guilherme de Pádua em 1992, em que ele e sua ex-mulher Paula Thomaz mataram a tesouradas a atriz Daniella Perez.
Guilherme de Pádua, hoje pastor da Igreja Evangélica, ajudou autora Glória Perez e o ator Raúl Gazolla respectivamente, mãe e marido da vítima a procurar por Daniella. Foi ao enterro, com direito até a choro, e de novo faço esse questionamento, agora de uma maneira diferente: o que esses dois crimes têm de parecido? É simples: primeiro, a frieza de ambos, o esquartejador de Goiânia após cometer o crime foi ao show da Mulher Melancia. Guilherme de Pádua foi correr na praia de Copacabana de sunga.
O segundo motivo: O egocentrismo de ambos. Mohamed tinha como objetivo casar para conseguir a cidadania inglesa. Guilherme de Pádua queira continuar com seus 15 minutos de fama, por isso tinha medo de ter seu papel rebaixado, pois quem se lembra da novela “De Corpo e Alma”, o casal Bira e Yasmin estavam terminando o namoro por causa de ciúmes, exatamente no dia em que ocorreu o homicídio, ou seja, as pessoas para Guilherme e Mohamed são como peças de um jogo de xadrez: Se não servem, se não atingem o objetivo designados por eles, as eliminam.
Outra coisa de parecido é o objeto pérfuro-cortante utilizado por ambos: a faca e a tesoura, que em Psicanálise são objetos substitutos do falo (pênis), que significa a falta, levando a quem comete o ato ao gozo.
E o retalhamento e o esquartejamento em que é submetido o corpo da vítima? São atos profanos, por diversas formas, terminando quase sempre por sua ocultação, quem sabe em uma mala, aí depende da criatividade do autor.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
MAIS UM CRIME QUE ESQUARTEJA A IMAGEM DA NAÇÃO BRASILEIRA
Há alguns anos atrás assistimos estarrecidos a morte do brasileiro Jean Charles no metrô de Londres por ser confundido com um terrorista, e por isso gritamos, reclamamos, ficamos indignados, pedimos por justiça e agora a inglesa Cara Marie Burke foi esquartejada pelo brasileiro Mohamed D’Ali Carvalho dos Santos, que confessou o crime friamente, cometido com requintes de crueldade, e hoje quem clama por Justiça é a nação Britânica que certamente já está gritando, reclamando, ficando indignada e pedindo por justiça. O criminoso esquartejou, colocando os restos do corpo em uma mala, e após isso foi ao show da Mulher Melancia para ter o seu gozo completo.
Psicopatas não têm sentimentos, matam e vão ao cinema. Eles estão espalhados pelo mundo inteiro, estão no limiar entre a loucura e a sanidade.
São CINCO MILHÕES de brasileiros incapazes de sentir emoção, são Guilhermes, Suzanes, Nardonis, Jatobás e agora Mohameds, que só são pegos pela justiça quando cometem homicídios cruéis. Enquanto isso circulam livremente pela cidade, estão em TODOS os lugares de norte a sul do país, quiçá do mundo... Aonde será que isso vai parar?
Prisão para eles não adianta... pois eles não aprendem nem com elogios, nem com castigos, e acabam reincidindo em seus crimes.
A justiça ainda não entendeu que eles podem não ser doentes mentais no sentido da palavra, o problema deles é desvio de caráter, e por isso precisam de tratamento.
Enquanto a justiça brasileira não tiver um outro olhar para os psicopatas outras Danielas, Manfreds e Marisias, Isabellas e Cara Maries irão continuar a morrer.
Espero que este crime cometido por um brasileiro frio, calculista e com traços psicopatas tenha a mesma repercussão na Inglaterra, que a morte de Jean Charles teve no Brasil, e embora não estejamos mais na época da “Lei do Talião”, às vezes “olho por olho, dente por dente” é necessário para que possamos nos colocar no lugar do outro e principalmente, pensarmos o que nós estamos errando.
Afinal, a vida acabou para os dois jovens.
O crime de Jean Charles foi cometido por um erro da polícia britânica, e a morte da adolescente inglesa, foi cometido por erro de quem??????
Psicopatas não têm sentimentos, matam e vão ao cinema. Eles estão espalhados pelo mundo inteiro, estão no limiar entre a loucura e a sanidade.
São CINCO MILHÕES de brasileiros incapazes de sentir emoção, são Guilhermes, Suzanes, Nardonis, Jatobás e agora Mohameds, que só são pegos pela justiça quando cometem homicídios cruéis. Enquanto isso circulam livremente pela cidade, estão em TODOS os lugares de norte a sul do país, quiçá do mundo... Aonde será que isso vai parar?
Prisão para eles não adianta... pois eles não aprendem nem com elogios, nem com castigos, e acabam reincidindo em seus crimes.
A justiça ainda não entendeu que eles podem não ser doentes mentais no sentido da palavra, o problema deles é desvio de caráter, e por isso precisam de tratamento.
Enquanto a justiça brasileira não tiver um outro olhar para os psicopatas outras Danielas, Manfreds e Marisias, Isabellas e Cara Maries irão continuar a morrer.
Espero que este crime cometido por um brasileiro frio, calculista e com traços psicopatas tenha a mesma repercussão na Inglaterra, que a morte de Jean Charles teve no Brasil, e embora não estejamos mais na época da “Lei do Talião”, às vezes “olho por olho, dente por dente” é necessário para que possamos nos colocar no lugar do outro e principalmente, pensarmos o que nós estamos errando.
Afinal, a vida acabou para os dois jovens.
O crime de Jean Charles foi cometido por um erro da polícia britânica, e a morte da adolescente inglesa, foi cometido por erro de quem??????
Apaixonados por crime e pelo criminoso - O Blog
Não há nada que choque mais uma sociedade que um assassinato.
Não há nada que abale mais as estruturas de um governo que um crime chocante.
Mas afinal, o que há por trás de um assassinato? MUITO mais que se pode imaginar...
Neste Blog, você vai descobrir todos os detalhes de grandes assassinatos, vai saber sobre a mente criminosa e vai poder comentar a respeito...
Além de saber detalhes técnicos de uma especialista no assunto, pois leciono um curso de minha autoria “Criminologia e Psicanálise – a mente criminosa” na Universidade Estácio de Sá – Campus R9(RJ) sábados a partir do dia 09/08/2008, no CICLOCEAP nos estados de Brasília, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Vitória e na Universidade Veiga de Almeida as quintas-feiras a partir do dia 07/08/2008.
Então, até a próxima postagem, ou melhor dizendo até o próximo crime...
Não há nada que abale mais as estruturas de um governo que um crime chocante.
Mas afinal, o que há por trás de um assassinato? MUITO mais que se pode imaginar...
Neste Blog, você vai descobrir todos os detalhes de grandes assassinatos, vai saber sobre a mente criminosa e vai poder comentar a respeito...
Além de saber detalhes técnicos de uma especialista no assunto, pois leciono um curso de minha autoria “Criminologia e Psicanálise – a mente criminosa” na Universidade Estácio de Sá – Campus R9(RJ) sábados a partir do dia 09/08/2008, no CICLOCEAP nos estados de Brasília, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Vitória e na Universidade Veiga de Almeida as quintas-feiras a partir do dia 07/08/2008.
Então, até a próxima postagem, ou melhor dizendo até o próximo crime...
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